terça-feira, 19 de agosto de 2008

azul.escuro (quase.preto)

Até as minímas coisas são feitas de fúria
Até as coisas mais belas se banham de amargura
O tédio modorrento faz o ar pesar
Explodir seria mais fácil que queimar?!

Delírios tomam forma e me encantam,
me drogam e depois me abandonam
Inflamam meu ego, me deixam cego
Fogem de mim e sozinho eu tropeço

Rolo no chão, me desespero e vomito;
me atolo na vergonha e ainda minto
(Digo que me quero, que me espero)

Apenas uma desculpa pra me levantar começar outra vez

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